A experiência foi aprovada por todos e todas, que se dedicaram e conseguiram localizar as pistas da “caça ao tesouro” criada pelo professor Kevin para ensinar como se usa esse aparelho milenar de orientação geográfica.

A bússola surgiu há muito tempo. Acredita-se que há aproximadamente quatro mil anos o ser humano se utiliza desse recurso de orientação geográfica. Seu mecanismo é simples: um mostrador que registra os pontos cardeais e uma agulha magnética fixada no centro, como em um relógio. O magnetismo faz com que a ponta da agulha, com esta posta horizontalmente, esteja sempre voltada para o norte, pois nele está o polo magnético do planeta. Assim, há como localizar todos os pontos cardeais e obter orientação em qualquer situação. De posse de um recurso simples e eficaz como esse e, é claro, sabendo usá-lo, ninguém se perde.

Na Escola Terra Firme os alunos do 6º ano aprenderam isso nos livros e foram além: experimentaram o uso desse instrumento criado para a navegação, pegando-o em mãos e vivenciando o seu uso em uma animada caça ao tesouro. É uma forma de aprofundar o estudo com a experiência, o que torna o ato de conhecer algo instigante e convidativo para novas pesquisas.

Caçando o tesouro – A ideia foi do professor de Geografia, Kevin Pscheidt (foto acima). “No livro há os conteúdos relativos à localização, como pelo sol, com o uso da bússola etc., que são temas da cartografia. E quando eu era pequeno e estava na escola, percebia que aprendia muitas coisas apenas teoricamente, sem vivenciar, e resolvi dar essa oportunidade aos alunos”, disse. Assim, elaborou uma “caça ao tesouro” com várias pistas, uma dando informações para chegar a outra. Foram formados quatro grupos e cada grupo recebeu duas bússolas.

“Com as bússolas, eles deviam achar as coordenadas para a localização das pistas. Na primeira, por exemplo, poderia estar escrito ‘Siga cinco passos para norte’. Eles identificavam o norte e seguiam para encontrar as novas instruções, que estavam no local determinado. Ali, havia outra instrução, como ‘siga vinte passos para Noroeste’, e assim foi, sucessivamente, até encontrar o tesouro”, explicou.

Alunos e alunas se dedicaram com afinco na tarefa. Se reuniam, discutiam, olhavam para os mostradores das bússolas e apontavam para lá e para cá, tentando encontrar o caminho certo ditado pelas coordenadas contidas nas pistas. No final, todos encontravam o tesouro e a satisfação podia ser vista nas expressões vitoriosas.

Texto e fotos: Luiz Geremias

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