Nunca se viu festança tão animada! O Arraiá Bom que Só reuniu toda a comunidade Terra Firme em um sábado de sol, com uma alegria contagiante. Comidinhas, brincadeiras e jogos envolveram direção, equipe pedagógica, alunos e alunas, familiares e amigos. Até ex-alunas estiveram presentes na festa mais gostosa da escola que, neste ano, superou todas as expectativas.

Valorizar a vivência da tradição das festividades folclóricas do meio do ano é o objetivo dessas festas na Terra Firme. Teve pescaria e jogo de argolas, assim como as corridas de saco e da batata. Também teve camarim de fotos, rabo do burro, bola ao palhaço e outros jogos. Isso sem esquecer do bingo, a única brincadeira que tinha venda de fichas e premiação, com os recursos revertendo para o fundo de formatura da turma do 9º ano. Todas as outras brincadeiras foram gratuitas e não ofereceram prendas.

O brincar com liberdade e espontaneidade

“É o brincar pelo brincar, não para ganhar, mas pela satisfação que a brincadeira proporciona”, explica a orientadora pedagógica Ana Carolina Brofman. E essa proposta foi muito bem compreendida e comemorada, principalmente pelas crianças, que podiam brincar do que quisessem e na hora que quisessem, sem a necessidade de comprar fichas. A liberdade, a espontaneidade, a alegria do jogar e brincar foram, como sempre, a marca dos arraiás da Terra Firme.

Economia participativa, sustentável e solidária

Também teve apresentação das quadrilhas e um arrasta pé que reuniu crianças, adolescentes e adultos. As famílias contribuíram levando as comidas e bebidas e não foi necessário qualquer pagamento para consumi-las, com as exceções do cachorro quente (tradicional e vegano) e do quentão, vendidos pela turma de futuros formandos. Economia participativa, sustentável e solidária que se aprende na escola.

comunidade Terra Firme

Comunidade Terra Firme reunida e feliz

Maristela Cortazio Souza de Oliveira é mãe de Marina, do 9º ano, e disse ter ficado muito satisfeita por ir à festa. “Achei muito bom. As crianças estão felizes e a comunidade está toda junta. Faz muita diferença a comunidade se juntar, porque as pessoas têm necessidade disso, de participar de um grupo”.

Nilson Sampaio leciona a disciplina extracurricular de Arte e Criatividade para o Integral, nas tardes de terça-feira. Pai de Vicente, do 2º ano F, está há pouco mais de um ano na escola e só conhecia o arraiá no modo on-line. Se declarou positivamente surpreendido e feliz de ver o tamanho da comunidade Terra Firme. “Estou surpreso com o tanto de gente que compareceu. Não esperava”.

comunidade Terra Firme