Os alunos e alunas do Grupo II da Terra Firme puderam conhecer melhor o ovo de galinha em uma divertida aula da professora Solange Jankowski Palmeiro, a Xuxa. A iniciativa compõe o conjunto de práticas de iniciação científica infantil desenvolvida na escola e objetiva apresentar às crianças não apenas aquilo que se pode conhecer pelo método da experimentação, mas o próprio método, fundamental nas pesquisas científicas. Tudo parte da curiosidade e do processo de descobertas possíveis na relação sujeito-objeto, demonstrando como é possível adquirir novos conhecimentos de forma divertida, em uma vivência que certamente será lembrada por toda a vida e servirá como base para futuras descobertas.

Tudo começou quando Xuxa levou um ovo cozido para lanchar na escola. Houve crianças que ficaram surpresas e fizeram várias perguntas quando a viram tirar a casca, tanto que pediram para provar um pedacinho e adoraram. Outras, já conheciam bem a iguaria, simples e deliciosa, e ajudaram a professora a esclarecer os colegas. Xuxa resolveu aproveitar o interesse dos alunos e alunas e organizou uma aula somente para mostrar o que é o ovo, o que tem dentro e, além de tudo, demonstrar as transformações que são possíveis a partir do momento em que quebramos a sua casca. “Quando pus o ovo na mesa, uma aluna perguntou se eu não tinha trazido lanche. Expliquei que o ovo era o meu lanche e ela ficou sem entender. Conversamos sobre isso e combinamos que faríamos experiências, para que ela e outros alunos pudessem saber mais sobre tudo o que se pode fazer com um simples ovo”, disse.

Xuxa explicou o processo de nascimento de um pintinho, que se transformará em uma galinha ou galo no futuro, e falou acerca de como a galinha o choca. Depois, pôs mãos-à-obra, junto com os alunos e alunas, e as experiências começaram. Primeiro, as crianças pegaram no ovo com a casca, sentindo peso e textura, depois o viram e provaram cozido e em forma de gemada. A surpresa maior, porém, aconteceu quando a professora bateu as claras em neve e exibiu a consistência do produto resultante, virando a tigela de cabeça para baixo, sem que o conteúdo caísse. “O interesse foi total em todas as fases. Eles ficaram impressionados com o que se pode fazer com o ovo, foi uma experiência cheia de descobertas”, explicou Xuxa.

A professora usou corantes com base em beterraba e couve para tingir os ovos e, no final, depois das crianças provarem a clara em neve, Xuxa fez suspiros, o que causou nova onda de satisfação. “Sinto muita alegria por poder proporcionar essas experiências aos meus alunos. É o tipo de vivência que, com certeza, eles nunca vão esquecer”.

Texto e fotos: Luiz Geremias

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