Feira das Nações - Uma viagem ao redor do planeta
A Feira das Nações reuniu alunos e alunas do 2º ano e suas famílias, no dia 17 de novembro, para apresentar aspectos dos países estudados e suas culturas à comunidade da Escola Terra Firme
Desde 2007, o projeto do 2º ano utiliza o livro “Crianças como Você”, editado em parceria com o Unicef. O livro conta a história de crianças de todos os continentes, explorando suas próprias realidades, suas famílias, cultura, hábitos e símbolos. Os alunos "visitam" alguns países durante o ano e, para finalizar, promovem a Feira das Nações, na qual o aluno ou aluna, junto com a sua família, apresenta um país. O objetivo da feira é explorar os países que não estão no livro, envolvendo a família nesta aventura, em uma grande confraternização de encerramento do ano escolar.
Kátia comemora a sexta edição da Feira e conta que quem a idealizou foi a professora Liz Volino. “A primeira ideia contemplaria os países estudados, mas, com o passar do tempo decidimos mudar para inserir países diferentes, que ainda não tinham sido vistos em sala de aula”, diz.
Maira Nunes, junto com seu filho, Tom Linhares Nunes, estudou a Tailândia. Para ela, além do momento com a família, para sentar, construir e produzir a apresentação, é também um motivo para treinar a empatia. “A Feira incentiva o olhar para as coisas do mundo, as diferentes culturas, e isso é fundamental para compreender que as pessoas têm comportamentos diferentes, comem outras comidas, têm costumes diferentes e, nesse processo, a criança tem mais facilidade para se colocar no lugar do outro, independente dos costumes”, conta.
Carmela Ribas contou que estudou várias coisas, como os pontos turísticos, as culinárias, o mapa, a bandeira e seus significados. “Por exemplo, a bola na bandeira do Japão representa o sol nascente e isso foi o que mais gostei de estudar sobre este país”. Já Camila, mãe da Carmela, disse que participar da feira é como um sonho, e que desde que colocou a filha na escola tem vontade de participar. “Cria-se uma expectativa para chegar no segundo ano e fazer parte dessa grande viagem. É algo a mais para fazer com ela. O fato de pesquisarmos sobre o país faz com que o aprendizado se dê de forma leve. É um bom momento para reforçar a importância da leitura”, diz.
A aluna Manoela Ferreira adorou ter estudado o Egito e tinha vários detalhes na ponta da língua. “Aprendi que o Egito se encontra no nordeste da África, a capital é Cairo, o clima é árido, e também conheci as cidades principais. A religião predominante é muçulmana, 92%, e 8% são católicos. O idioma é o árabe e a moeda é libra egípcia”, afirma.
Segundo Elda, mãe da Manoela, ela aprendeu tudo isso pesquisando em sites especializados e adorou aprender sobre a esfinge e as pirâmides. “As crianças aprendem mais, o fazer colabora para que interiorizem o conteúdo”, explica.
A experiência sobre o Projeto realizado durante o ano com o livro “Crianças como Você” já rendeu até um livro pedagógico, “Sala de Embarque: Uma Experiência Pedagógica”, escrito por Kátia Bassetti e Beatriz Cornelsen Boscardin, compartilhando as estratégias de trabalho praticadas na escola e inspirando outros professores a fazer o mesmo.
"Percebemos que o trabalho com este projeto dá um novo colorido e significado para o aprendizado. As crianças têm interesse em aprender a ler e a escrever, e se mostram entusiasmadas para saber mais. A curiosidade é a grande motivação para a aprendizagem.
Além do intercâmbio de experiências culturais, da leitura de mundo, que desde cedo aprendem de forma tão significativa, eles desenvolvem também habilidades mais acadêmicas para tratar o conhecimento. A leitura de histórias de crianças tão parecidas e, ao mesmo tempo, tão distantes dos alunos, contribui para desenvolver atitudes de respeito às diferenças e também para que possam constituir uma ampla visão de mundo.
Que esta atividade desperte a paixão que nos motiva a cada ano, a cada turma, a cada projeto. Que todos encontrem a sua maneira de envolver as crianças em um aprendizado cheio de prazer, descobertas e significados.
Boa viagem!"
Katia Bassetti, professora regente do 2º ano da Escola Terra Firme.
Desde 2007, o projeto do 2º ano utiliza o livro “Crianças como Você”, editado em parceria com o Unicef. O livro conta a história de crianças de todos os continentes, explorando suas próprias realidades, suas famílias, cultura, hábitos e símbolos. Os alunos "visitam" alguns países durante o ano e, para finalizar, promovem a Feira das Nações, na qual o aluno ou aluna, junto com a sua família, apresenta um país. O objetivo da feira é explorar os países que não estão no livro, envolvendo a família nesta aventura, em uma grande confraternização de encerramento do ano escolar.
Kátia comemora a sexta edição da Feira e conta que quem a idealizou foi a professora Liz Volino. “A primeira ideia contemplaria os países estudados, mas, com o passar do tempo decidimos mudar para inserir países diferentes, que ainda não tinham sido vistos em sala de aula”, diz.
Maira Nunes, junto com seu filho, Tom Linhares Nunes, estudou a Tailândia. Para ela, além do momento com a família, para sentar, construir e produzir a apresentação, é também um motivo para treinar a empatia. “A Feira incentiva o olhar para as coisas do mundo, as diferentes culturas, e isso é fundamental para compreender que as pessoas têm comportamentos diferentes, comem outras comidas, têm costumes diferentes e, nesse processo, a criança tem mais facilidade para se colocar no lugar do outro, independente dos costumes”, conta.
Carmela Ribas contou que estudou várias coisas, como os pontos turísticos, as culinárias, o mapa, a bandeira e seus significados. “Por exemplo, a bola na bandeira do Japão representa o sol nascente e isso foi o que mais gostei de estudar sobre este país”. Já Camila, mãe da Carmela, disse que participar da feira é como um sonho, e que desde que colocou a filha na escola tem vontade de participar. “Cria-se uma expectativa para chegar no segundo ano e fazer parte dessa grande viagem. É algo a mais para fazer com ela. O fato de pesquisarmos sobre o país faz com que o aprendizado se dê de forma leve. É um bom momento para reforçar a importância da leitura”, diz.
A aluna Manoela Ferreira adorou ter estudado o Egito e tinha vários detalhes na ponta da língua. “Aprendi que o Egito se encontra no nordeste da África, a capital é Cairo, o clima é árido, e também conheci as cidades principais. A religião predominante é muçulmana, 92%, e 8% são católicos. O idioma é o árabe e a moeda é libra egípcia”, afirma.
Segundo Elda, mãe da Manoela, ela aprendeu tudo isso pesquisando em sites especializados e adorou aprender sobre a esfinge e as pirâmides. “As crianças aprendem mais, o fazer colabora para que interiorizem o conteúdo”, explica.
A experiência sobre o Projeto realizado durante o ano com o livro “Crianças como Você” já rendeu até um livro pedagógico, “Sala de Embarque: Uma Experiência Pedagógica”, escrito por Kátia Bassetti e Beatriz Cornelsen Boscardin, compartilhando as estratégias de trabalho praticadas na escola e inspirando outros professores a fazer o mesmo.
"Percebemos que o trabalho com este projeto dá um novo colorido e significado para o aprendizado. As crianças têm interesse em aprender a ler e a escrever, e se mostram entusiasmadas para saber mais. A curiosidade é a grande motivação para a aprendizagem.
Além do intercâmbio de experiências culturais, da leitura de mundo, que desde cedo aprendem de forma tão significativa, eles desenvolvem também habilidades mais acadêmicas para tratar o conhecimento. A leitura de histórias de crianças tão parecidas e, ao mesmo tempo, tão distantes dos alunos, contribui para desenvolver atitudes de respeito às diferenças e também para que possam constituir uma ampla visão de mundo.
Que esta atividade desperte a paixão que nos motiva a cada ano, a cada turma, a cada projeto. Que todos encontrem a sua maneira de envolver as crianças em um aprendizado cheio de prazer, descobertas e significados.
Boa viagem!"
Katia Bassetti, professora regente do 2º ano da Escola Terra Firme.
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