Mais uma vez a escola foi tomada por uma grande exposição dos estudos realizados por alunos e alunas. Todas as turmas, do infantil ao 9º ano, participaram, compartilhando grande diversidade de informações cientificas e culturais, em atrações atraentes e instrutivas, nos espaços reservados para cada classe.

Educação Infantil – O Grupo I enfatizou temas como o brincar e a preservação da natureza, tudo muito colorido, explorando técnicas como a pintura com rolhas em papal alumínio e com pente fino. Tinha também a releitura de uma obra de Ivan Cruz e fantoches de animais, com caixas de suco e tecido.

O Grupo II também fez uma releitura do mesmo artista e incluiu um “Painel interativo de sentimento”, no qual se pode registrar o estado de espírito durante o dia. Em atividade que estimula a coordenação motora e a criatividade, os alunos e alunas desenvolveram e expuseram uma atividade livre, usando tinta, papel kraft e barbante.

Na exposição do Grupo III havia um sensacional planetário, no qual as crianças criaram, cada uma, o seu próprio planeta, além de estações espaciais e foguetes para viajar ao infinito, com pintura e colagem de formas geométricas. O céu foi a maior atração e ilustrações do que vemos nele, tanto durante o dia como à noite, foram produzidas e expostas e uma das ilustrações do livro “How to catch a star”, de Oliver Jeffers, ganhou instigantes releituras.

Fundamental I – As turmas do 1º ano expuseram os fósseis encontrados no sítio arqueológico da Terra Firme e fizeram releituras de uma obra do artista Guataçara Monteiro, bem como de uma bandeira brasileira feita por Ana Mendina, que traz elementos dos projetos trabalhados durante o ano. Da mesma artista, foram produzidos trabalhos sobre animais do norte do país.

As turmas do 2º ano exploraram o tema da aurora boreal, expos bonecas matrioskas, grafismos afrodescendentes e uma deslumbrante maquete do balé “Lago dos Cisnes” chamava a atenção, além de peças de artesanato andino. Como resultado da “viagem” à África do Sul, o 2º ano K apresentou máscaras africanas e representações da savana e de baobás.

Nas turmas do 3º ano, uma instalação com figuras geométricas feitas com tiras de papel colorido encantavam a todos e desenhos utilizando a técnica “quilling” foram apresentadas. Além disso, estudos de frações, com a utilização de representações de pizzas, mostravam que é possível estudar matemática com recursos que facilitam a compreensão.

O 4º ano também tratou de estudos da matemática, elaborando operações para ilustrar como ela está presente no nosso dia a dia, além de trabalhos livres realizados com barbante e papel alumínio. A preservação ambiental ganhou destaque, com um convite à reflexão acerca da importância da preservação dos recuros naturais, e trabalhos inspirados no livro “Meu Pé de Laranja Lima”, de José Mauro de Vasconcelos, estavam expostos.

Nas turmas do 5º ano, um jogo de trunfo tinha como tema o sistema nervoso e um estudo sobre os 5 sentidos, resultado de oficinas realizadas, estava exposto. Estudos de frações com a utilização de “pixel art” estavam bem conjugados e ilustrados, bem como “ilhas da personalidade” produzidas com inspiração no filme “Divertida Mente”. A identidade cultural e a imigração também ganharam destaque.

Fundamental II – O 6º ano exibiu as produções do Projeto Empatia, com representações de feudos e máscaras de empatia, com áudios que podia ser ouvido pelos visitantes da Mostra. Além disso, havia registros de estudos acerca do corpo humano, releituras de vitrais góticos, maquetes de residências e um trabalho coletivo sobre os movimentos de rotação e translação do planeta. Um trabalho de matemática realizado, com a utilização do tangram, um quebra-cabeças chinês com figuras geométicas, também atraía os olhares.

Já o 7º ano mostrou o conhecimento adquirido sobre animais vertebrados e invertebrados, releituras de engenhos coloniais e um mapa mental do Brasil Colônia. Fora isso, cartões postais das regiões brasileiras e de outros recantos, assim como registros de “viagens” pelo mundo, com bandeiras e informações sobre diversos países, e folders de viagem inspirados no livro “Viagens de Gulliver”, de Jonathan Swift.

No 8º ano, uma “cartilla alimentaria” falou de alimentação saudável e expôs releituras de uma obra da artista brasileira autodidata Niobe Xandó, “Flores Fantásticas”. Além disso, havia trabalhos sobre os aspectos naturais do continente africano, em maquete ilustrativa, estudos de matemática, utilizando as fases da vida, e um fantástico “jardim reciclável”, com garrafas pet adornadas como cactus.

O 9º ano expôs trabalhos em Op Art, explorando ilusões de ótica sob o tema “mãos”, estudos bilíngues e representações de ondas sonoras, com um gráfico da função das cordas em instrumentos musicais. Um aquário fazia pensar sobre a poluição marinha e um trabalho coletivo de releitura da obra “A Grande Onda de Kanagawa” estava exposto, com explicações oportunas sobre a obra e o artista.