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Uma festa para todos se sentirem em casa

Na véspera do dia das mães a comunidade Terra Firme se reuniu para mais uma Festa da Família. As mães, porém, não foram as únicas a se divertir nas brincadeiras, jogos e oficinas. Todos curtiram a boa música do professor Cauê Menandro e participaram, juntos, das atividades em um ambiente de integração e congraçamento. Um destaque foi a solenidade na qual os formandos de 2022 receberam o certificado TOEFL de proficiência em inglês.

“É com muito orgulho que organizamos a festa da família, que tem um significado simbólico muito importante para a Terra Firme. É a união, é a diversidade, e isso tem que estar sempre presente entre nós. Temos uma diversidade muito grande de alunos e de pais e mães e estão todos festejando”, declarou a professora Sandra Cornelsen, fundadora e diretora pedagógica da Terra.

Uma escola onde nos sentimos em casa

As crianças e adolescentes estavam felizes na escola em que se sentem acolhidas com a emoção que envolve o olhar e o toque carinhoso, essencial para o desenvolvimento motor e cognitivo. A festa foi organizada do mesmo modo com que se prepara o dia a dia escolar. “Cada detalhe é pensado com cuidado, respeito e afeto, para que todos tenham uma experiência agradável. Para que possam compartilhar, brincar e vivenciar as relações que nos mantém próximos, como se estivéssemos em um grande quintal de casa. E é assim que nos sentimos aqui: em casa”, explicou Kelly Cordeiro Munhoz Joaquim, coordenadora do Ensino Fundamental I.

Formandos de 2022 receberam certificação de proficiência em inglês

A entrega dos certificados TOEFL (Test of English as a Foreign Language) foi um momento especial. Os formandos de 2022 compareceram e foram chamados por Sandra Cornelsen para receber o diploma de suas mãos. “Aproveitamos este evento para entregar o TOEFL, que dá condição, para nossos estudantes, de entrar em qualquer escola no exterior em que é exigida a Língua Inglesa”, disse Sandra. Estiveram presentes também três formandas de 2021, que já receberam o certificado no ano passado, mas que adoram comparecer às festas da escola que guardam no coração.

A Língua Inglesa é uma importante ferramenta de comunicação e a Terra Firme, em parceria com a Richmond Solution, empresa com sede em Oxford, proporciona a seus alunos e suas alunas a oportunidade de alcançar fluência nesse idioma. A abordagem é a da comunicação significativa e contextualizada, sempre integrada à metodologia de projetos utilizada na escola.

Arte do cartaz: Adriano de Faria
Fotos: Luiz Geremias
Vídeos: Alexandre Krüger

Chá e literatura para criar um momento mágico

O 7º ano leu as “Aventuras de Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll e, no final, a turma participou de um animado e fantástico “chá da Alice”. Foi uma atividade festiva e lúdica, com doces, salgados e os personagens da história que encanta jovens e adultos desde a sua publicação, em 1865.

“É um livro muito interessante de se trabalhar porque ele tem várias camadas que podemos ir explorando ao longo da leitura. A construção dos personagens, dos símbolos e das metáforas é muita rica nessa narrativa”, explica a professora Maria Carolina de Almeida Amaral, de Língua Portuguesa. Segundo ela, o encantamento da história de Carroll pode ser explicado pela riqueza do texto. “Pode ser pelo estranhamento que a obra causa, pelo humor presente nele, pela mágica daquele mundo que funciona de um jeito totalmente diferente do nosso”.

Magia, chá e literatura

Carol conta ainda que alunos e alunas foram se envolvendo na história e, a cada aula, havia várias perguntas e percepções novas foram surgindo. “Embora a história de Alice seja muito conhecida, ler o livro é uma experiência nova e por vezes mais complexa porque nos coloca dentro daquele mundo, vivendo aquela jornada junto com a Alice”. E o chá foi desse jeito, uma experiência inesquecível, um momento de fantasia para celebrar essa bela obra da literatura.

Formando leitores

Leitora apaixonada, Carol diz que não há nada mais mágico no mundo do que compartilhar o amor pelos livros. “A literatura nos permite, acima de tudo, ver a nós mesmos a partir do que lemos. Então, nos colocar naquelas cenas, representar um personagem e, sobretudo, viver o livro, permite que a gente se relacione ainda mais com ele e, assim, crie memórias positivas com a literatura. E essas memórias vão ser motor para a formação de um leitor autônomo e crítico e que, mesmo ao sair da escola, continue a ler”, diz.

Fotos: Gilson Camargo

Uma experiência aromática para entender um processo químico e guardar na memória afetiva

O tema do projeto do 3º A é “Tudo tem água”. Então, a turma realizou uma atividade na qual se aprofundou no tema do princípio da solubilidade, a propriedade que possui uma substância de poder dissolver-se noutra, e criou um perfume. Tudo isso aconteceu na aula de Ciências e a professora Alyne Dorox ficou bastante feliz com o resultado.

“Realizamos todo o passo a passo da criação do perfume, criação do cheirinho, coloração”, explica. Segundo ela, com essa experiência os alunos e alunas conseguiram ver como funciona essa mistura de ingredientes. Desse modo, o aprendizado se deu de forma completa, integrando teoria e prática.

Trabalhando a memória afetiva

A atividade foi muito gratificante para a professora e a turma. A participação em todo o processo de criação foi intensa e todos adoraram o resultado final. O mais importante é que, além da diversão da criação do perfume e de entender como ocorre o processo de solubilidade, Alyne também trabalhou a memória afetiva. “Ficou com cheirinho de 3°A. Quando sentirem o aroma criado por eles, certamente se lembrarão do momento e dos amigos”.

A química do afeto no aprendizado

Aprender envolve não apenas o intelecto. As emoções e os afetos estão presentes nas pesquisas e estudos e, quanto mais agradáveis forem, mais ajudam no desenvolvimento infantil. Pelo envolvimento afetivo a criança aprende sobre si mesma e sobre o ambiente, num processo de troca entre o estudante e o assunto estudado. E tudo isso fica marcado como as boas lembranças que compõem o crescimento saudável, tanto no plano cognitivo quanto no emocional.

Fotos: Gilson Camargo

Fundamental II visita Parque da Ciência

As turmas do Ensino Fundamental II da Escola Terra Firme visitaram a sensacional exposição científica do Parque da Ciência Newton Freire-Maia, localizado na histórica Estrada da Graciosa, no município de Pinhais. Conheceram os 5 pavilhões e o fantástico acervo que se divide em 4 grandes temáticas: Universo, Cidade, Energia e Biodiversidade. Sempre com o acompanhamento dos guias, que orientaram a visita e discorreram sobre teorias e práticas científicas, alunos e alunas saíram com muita curiosidade e interesse para saber mais sobre os assuntos tratados.

Logo após a chegada, grupos foram formados e cada um seguiu um guia. Assim, começou a viagem pelo mundo fascinante das descobertas e experimentações. Entre as atrações iniciais, uma incursão pelo labirinto onde há 5 frases que ilustram a trajetória do cientista, uma colorida projeção de relevo em 3D em uma caixa de areia e uma explanação ricamente ilustrada sobre as cores da luz.

No pavilhão Terra, foi a vez de conhecer mais sobre paleontologia e alguns se surpreenderam ao saber que no Brasil foram encontrados fósseis de dinossauros. No pavilhão Água, alunas e alunos descobriram que está enganado quem diz que o planeta Terra é formado por mais água do que terra e rochas. Souberam que isso é verdade quando se fala apenas da superfície do planeta. E no pavilhão Energia conheceram uma grande caldeira a vapor, do tipo das que moviam as locomotivas, sempre refletindo sobre os custos ambientais de cada fonte de energia.

Descobrir a importância da natureza no cotidiano

O professor de Geografia, Kevin Pscheidt, disse que os estudantes aprenderam, na prática, como a natureza é importante e está presente no nosso cotidiano. “Eles acompanharam o processo de formação do planeta, conheceram algumas rochas, souberam como se formaram e descobriram que elas se formaram na superfície da Terra e hoje fazem parte da nossa vida. Muito do que a gente tem em casa é feito dessas rochas e elas vêm da natureza”.

Parque da Ciência: Interdisciplinaridade dos conteúdos

A empolgante diversidade de assuntos causou surpresa e algum espanto. Em boa parte, pela percepção da vasta coleção de conhecimentos desenvolvidos pelo ser humano na sua história. “Trouxemos as turmas para que tenham contato com as ciências, com matemática, geografia, história. Então, vamos trabalhar a interdisciplinaridade das matérias e dos conteúdos”, explicou a professora de Ciências, Cristiane Paris.

Associando conteúdos

Segundo a coordenadora do Fundamental II, Brunna Bassetti, a atividade superou as expectativas e evocou os conhecimentos adquiridos em sala de aula. “Achei que foi bem interessante a visita. Eles lembraram de conteúdos das aulas da época da pandemia, fizeram associações entre o que viram aqui e o que estudaram”.

Fotos: Gilson Camargo

Uma lição de diversidade

Pedro Fortes é doutor em Antropologia, professor universitário e consultor de impactos ambientais relacionados a terras indígenas e quilombolas. Pai do Francisco, do 3º ano, ele foi à turma de seu filho para proporcionar às crianças uma aproximação da cultura indígena, notadamente no Paraná, na região de Curitiba e litoral. Para isso, levou artefatos dessa cultura e respondeu questões acerca das formas de vida de cada etnia.

A aula começou com uma definição do objeto de estudo da antropologia. “O antropólogo estuda os seres humanos, como se organizam”, explicou Pedro. Em seguida, alunos e alunas se concentraram em falar o que pensam quando ouvem falar em indígenas e o tema da diversidade entrou em pauta. Cada etnia tem suas particularidades culturais e, no plano linguístico, isso fica bem marcado. “São 309 etnias, com 309 línguas diferentes, no entanto, costumamos chamar a todos simplesmente de ‘índios’!”.

Pedro contou que povos indígenas moravam onde foi erguida a cidade de Curitiba, mas tiveram que deixar o local. “Com a chegada dos colonizadores, aqui se tornou um campo de caça de indígenas, que eram levados para o mercado em São Paulo”. Para exemplificar o conflito, ele disse que há duas versões para o nome da cidade: em guarani, seria “muito pinhão” e na língua kaingang, “vamos embora”. Os povos guarani e kaingang eram os que habitavam a região.

Cultura indígena: diversidade na língua, costumes e crenças

As crianças assistiram a um filme, falaram palavras nas línguas desses povos e foram apresentadas ao milho crioulo “o milho autêntico”, segundo o antropólogo. Conheceram coisas utilizadas por eles no cotidiano, como um cocar, um arco e flecha para crianças e outro utilizado na caça pelos adultos, além de cestas, pulseiras e colares. Também tiveram a oportunidade de tocar e observar de perto esculturas, ouvindo explicações acerca de como foram feitas, da utilidade e do simbolismo cultural contido nelas. Uma, de uma onça em pé, trazia referências à crença de que as onças são “gente fantasiada de onça”.

A aula integra as pesquisas que a turma desenvolve com a professora Liz Volino, sobre a formação da população de Curitiba, ressaltando a participação dos povos originários. Há, ainda, a perspectiva da turma visitar uma aldeia guarani, aprofundando seus conhecimentos.

Fotos: Gilson Camargo

Família Terra Firme em dia de festa

A comunidade Terra Firme se reuniu para mais um Dia da Família. Teve oficina de robótica, de desenho, jogos, dinâmicas, brincadeiras e muita música. A proposta foi confraternizar, promover a troca afetiva no ambiente da escola e fortalecer os laços que unem alunos e alunas, equipe pedagógica e familiares.

Família Terra Firme: brincando e aprendendo em dia de festa

O mestre de capoeira Rafael Charada organizou uma atividade desafiadora na quadra. Ao som do berimbau, força, resistência e domínio corporal foram exercitados entre risadas e muito esforço foi feito para cumprir as tarefas propostas, que envolveram adultos e crianças.

A oficina de desenho do professor Nilson Sampaio foi uma das atrações. As famílias, juntas, aprenderam sobre técnicas básicas para melhor desenvolver linguagens de expressão com lápis e papel, cores e formas.

Quem escolheu brincar e aprender com a robótica pôde se divertir enquanto exercitava a coordenação motora fina e a cognição, com o objetivo de montar pequenos robôs. O professor Wellingthon Matte esteve atento para ajudar, ensinando e tirando dúvidas.

Link para matéria sobre atividades extras de robótica:
https://escolaterrafirme.com.br/como-e-bom-aprender-brincando/

O professor Fabrício Ferreira do Amaral e a professora Luciane Alves Ferreira Mendes animaram a festa e a música não parou. Os alunos e alunas do 9º ano venderam lanche e a rifa da apetitosa cesta de Dia dos Pais teve sua ganhadora anunciada. Foi a aluna Sofia Harue Zanatta Shiratori, do 2º ano F, a felizarda. Assim, a turma de formandos pôde arrecadar recursos para a comemoração da conclusão do Ensino Fundamental.

Filósofos e crianças têm muito em comum

Filósofos e crianças têm muito em comum

As meninas e os meninos da turma do 5º ano tiveram uma aula de filosofia e aprenderam muitas coisas. Descobriram que a filosofia não é meramente um assunto tratado nos livros, mas está presente em boa parte de nossas vidas. Além disso, é importante para entendermos a realidade que nos cerca e foi fundamental para a humanidade alcançar os conhecimentos, inclusive técnicos, que tem hoje. No entanto, o que mais chamou a atenção da turma foi a descoberta de que as crianças têm muito em comum com os filósofos.

O professor Willian Mac Cormick Maron é psicólogo, psicanalista e doutor em Filosofia. Leciona na Universidade Tuiuti e é pai de Ian, do 5º ano. Foi dele a aula, apresentada com a participação do filho, que encantou os alunos e alunas. Logo no início, Willian disse às crianças que elas têm características que os filósofos também possuem: criatividade, imaginação e, principalmente, curiosidade. “Nem todo adulto tem isso. Tem adulto que acredita que já sabe tudo e o que caracteriza o filósofo, e também a criança, é o querer saber”.

Filósofos e crianças têm muito em comum

A importância do pensamento: Filósofos e crianças têm muito em comum

A ideia da aula surgiu quando a turma estudava a Grécia e leu a Odisseia, de Homero, um clássico da literatura. O livro conta a aventura do grego Ulisses no retorno a sua casa, depois da guerra de Troia, enfrentando os mais diversos perigos. O interesse foi grande e o tema “filosofia” surgiu, levantado por alguns estudantes. “Foi uma demanda que partiu deles. Houve o desejo de saber mais e o Ian sugeriu que seu pai poderia ajudar a entender melhor o assunto”, explicou a professora Franciane Napoleão.

Durante a aula, Willian deu bastante ênfase à importância do pensamento. Segundo ele, a filosofia serve para nos ajudar a pensar e, quando começamos a fazer isso, não vemos mais as coisas da mesma forma. “Pensar para resolver problemas, para saber como se dão as coisas, de onde vêm. É um exercício como outros, por exemplo, como levantar pesos. Se a gente não pratica, atrofia”, disse.

Filósofos e crianças têm muito em comum

A verdade não é sempre a mesma

Para ilustrar como se dá o processo de filosofar, o professor usou as noções de verdade, beleza, tempo e espaço. Explicou que o belo está no nosso olhar, que a verdade não é sempre a mesma e que do tempo e do espaço pouco conhecemos, a não ser as suas unidades de medida. “É interessante notar, por exemplo, que o tempo não passa da mesma forma em todas as situações ou lugares. Quando estamos em uma sala de espera, o tempo parece passar devagar. Já quando estamos brincando, o tempo voa!”.

No final, alunos e alunas apresentaram, em dupla, um resumo da vida e da obra de filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles, da Antiga Grécia, bem como os da modernidade europeia, como Descartes, Kant, Rousseau, Marx e Freud. Sem esquecer de Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, mais recentes, filósofos cujas obras ainda não completaram 100 anos.

Fotos: Gilson Camargo

Comunidade Terra Firme reúne-se para o Arraiá Bom que Só

comunidade Terra Firme

Nunca se viu festança tão animada! O Arraiá Bom que Só reuniu toda a comunidade Terra Firme em um sábado de sol, com uma alegria contagiante. Comidinhas, brincadeiras e jogos envolveram direção, equipe pedagógica, alunos e alunas, familiares e amigos. Até ex-alunas estiveram presentes na festa mais gostosa da escola que, neste ano, superou todas as expectativas.

Valorizar a vivência da tradição das festividades folclóricas do meio do ano é o objetivo dessas festas na Terra Firme. Teve pescaria e jogo de argolas, assim como as corridas de saco e da batata. Também teve camarim de fotos, rabo do burro, bola ao palhaço e outros jogos. Isso sem esquecer do bingo, a única brincadeira que tinha venda de fichas e premiação, com os recursos revertendo para o fundo de formatura da turma do 9º ano. Todas as outras brincadeiras foram gratuitas e não ofereceram prendas.

O brincar com liberdade e espontaneidade

“É o brincar pelo brincar, não para ganhar, mas pela satisfação que a brincadeira proporciona”, explica a orientadora pedagógica Ana Carolina Brofman. E essa proposta foi muito bem compreendida e comemorada, principalmente pelas crianças, que podiam brincar do que quisessem e na hora que quisessem, sem a necessidade de comprar fichas. A liberdade, a espontaneidade, a alegria do jogar e brincar foram, como sempre, a marca dos arraiás da Terra Firme.

Economia participativa, sustentável e solidária

Também teve apresentação das quadrilhas e um arrasta pé que reuniu crianças, adolescentes e adultos. As famílias contribuíram levando as comidas e bebidas e não foi necessário qualquer pagamento para consumi-las, com as exceções do cachorro quente (tradicional e vegano) e do quentão, vendidos pela turma de futuros formandos. Economia participativa, sustentável e solidária que se aprende na escola.

comunidade Terra Firme

Comunidade Terra Firme reunida e feliz

Maristela Cortazio Souza de Oliveira é mãe de Marina, do 9º ano, e disse ter ficado muito satisfeita por ir à festa. “Achei muito bom. As crianças estão felizes e a comunidade está toda junta. Faz muita diferença a comunidade se juntar, porque as pessoas têm necessidade disso, de participar de um grupo”.

Nilson Sampaio leciona a disciplina extracurricular de Arte e Criatividade para o Integral, nas tardes de terça-feira. Pai de Vicente, do 2º ano F, está há pouco mais de um ano na escola e só conhecia o arraiá no modo on-line. Se declarou positivamente surpreendido e feliz de ver o tamanho da comunidade Terra Firme. “Estou surpreso com o tanto de gente que compareceu. Não esperava”.

comunidade Terra Firme

Metacognição: definindo o estilo de estudar para melhor aprender

metacognição

Metacognição é a capacidade do ser humano de monitorar e auto-regular os processos cognitivos. Cada pessoa tem um jeito de ser, com seu estilo, seus gostos e habilidades, bem como aptidões e limitações. No aprendizado, isso não é diferente. Ninguém aprende da mesma forma que outra pessoa, muito menos do mesmo modo durante toda a vida. E se há um estilo individual de ser, que inclui preferências diversas, como as literárias e estéticas, há também um estilo de estudar.

A Terra Firme transmite, aos alunos e alunas, os conteúdos curriculares, mas não fica apenas nisso. A escola ensina a pesquisar, a ter prazer nas descobertas, a desenvolver o pensamento crítico com autonomia. A turma do 9º ano, por exemplo, tem lições de como estudar, para melhor aproveitar o tempo e as competências de cada estudante. Para isso, conta com a valiosa ajuda da psicopedagoga Laura Monte Serrat, que acompanha o desempenho da turma nos Simulados, que acontecem semestralmente.

Metacognição: definindo o estilo de estudar para melhor aprender

Metacognição: ideal é o equilíbrio

O acompanhamento se dá de forma individual, procurando definir, compreender e orientar de acordo com o estilo de cada um. E são 4 estilos básicos: ativo, reflexivo, teórico e pragmático. “Os estilos têm aspectos positivos e negativos e o ideal é que haja um desenvolvimento equilibrado de todos, mas há momentos da vida em que estamos mais equilibrados, em outros menos”, explica Laura.

Metacognição - Escola Curitiba

Para cada estudante, um jeito de estudar e aprender

No primeiro encontro da psicopedagoga com a turma, todos falaram e ouviram. Alunos e alunas disseram como costumam estudar e preencheram um formulário com questões para conhecer o estilo de cada um. Após a realização do simulado, Laura e a turma voltam a se encontrar, em entrevistas individuais, para a avaliação da estratégia de estudo utilizada para a realização das provas. Nesse momento, Laura sugere caminhos para a definição do método apropriado para cada estudante no aprendizado futuro. Afinal, aprender a estudar é aprender a aprender.

Texto: Luiz Geremias
Fotos: Gilson Camargo

Parque Estadual de Vila Velha recebe Fundamental II

No sábado, 25 de junho, as turmas do Fundamental II foram ao Parque Estadual de Vila Velha, localizado próximo a Curitiba. O planejamento foi dos professores Kevin Pscheidt, de Geografia, e Sidinei José da Silva, de História, com o suporte e a participação da coordenadora do Fundamental II, Brunna Bassetti Britto e dos professores Leonardo Guadagnin e Rafael Oliveira da Silva, de Educação Física.

Visita ao Parque Estadual de Vila Velha: Uma atividade instrutiva e prazerosa

O objetivo foi conhecer e se encantar com o lugar e aprender sobre a origem das belezas naturais que os arenitos exibem a quem os visita. “Além disso, os alunos e alunas conheceram o bioma local e a importância da preservação ambiental”, explica Brunna. Segundo ela, a atividade foi muito rica, tanto no que diz respeito aos conteúdos como na vivência em grupo. “Vimos muita parceria e companheirismo, foi maravilhoso”.

Parque Estadual de Vila Velha

Teoria e prática relacionadas

Durante a aula em campo no Parque Estadual de Vila Velha, o professor Kevin ressaltou a importância das Unidades de Conservação para a preservação desses locais. Explicou como acontecem as erosões e mostrou como se dá o processo de intemperismo, falando sobre os processos físicos e químicos da desagregação e decomposição das rochas. “Pudemos compreender as paisagens e as transformações que ocorrem nelas. Vimos um pequeno fragmento de uma era geológica e o que ocorreu nesse período. Além disso, identificamos a fauna e flora local”.

Parque Estadual de Vila Velha

Há 340 milhões de anos, no período Carbonífero, este local era um grande lago glacial.
Nos milhares de anos seguintes, o terreno elevou-se e as intempéries naturais, como o calor do sol, os ventos em conjunto com a vegetação e, principalmente, a ação da chuva, esculpiram essas grandes formações rochosas. Um convite para dar asas à imaginação para identificar as formas que a natureza desenhou por aqui.

Os arenitos são como grãos de areia compactados e endurecidos. O que ajudou nessa compactação e dá a coloração avermelhada é o Óxido de Ferro, presente na composição das rochas. O modelamento do Arenito Vila Velha, na forma de erosão atual, é algo muito recente. Ao longo dos 300 milhões de anos de existência destas rochas, aconteceram eventos geológicos que as soterraram sob outras sequências mais jovens.

Movimentos tectônicos terrestres, aliados à erosão, o colocaram novamente à superfície. Os processos de erosão que esculpiram o Arenito Vila Velha, principalmente o das águas pluviais, aconteceram no Período Quaternário, nos últimos 1,8 milhão de anos.

A característica marcante do arenito de Vila Velha é a presença do relevo em forma de ruínas, marcado pela rica associação de formas incluindo caneluras, cones de dissolução, topos pontiagudos, torres e pilares, que originam esculturas naturais singulares, das quais a Taça é a mais conhecida, hoje símbolo da região, em especial do Parque.

As formas dessas esculturas naturais derivam da ação das águas pluviais, da ação da energia solar, das mudanças e alterações de temperatura e atividade orgânica sobre as rochas. Esta ação erosiva desenvolve-se através de descontinuidades e de zonas de fraqueza naturais da rocha, tais como: fraturas e falhas, estruturas sedimentares, textura e cimentação diferenciadas, cuja interação permite a formação destes maravilhosos monumentos.

Parque Estadual de Vila Velha: O CameloO camelo.

Parque Estadual de Vila Velha: A GarrafaA garrafa.

Parque Estadual de Vila Velha: O ÍndioO índio.

Parque Estadual de Vila Velha: O Anjo
O anjo.


A índia.

Parque Estadual de Vila Velha: A BotaA bota.

A maloca, ou aldeia.

Parque Estadual de Vila Velha: O DinossauroO dinossauro.

A mão.

Parque Estadual de Vila Velha: A TaçaA taça.

Trilha na mata.

A Lagoa Dourada é uma Furna em processo terminal de erosão, com aproximadamente 11.170 anos de idade. Sua extensão é de 160m por 200m e sua profundidade varia entre 0,40m a 5,40m, fazendo também ligação com o rio Guabiroba.

Suas águas cristalinas também tem origem subterrânea do aquífero Furnas e formam um verdadeiro aquário natural. Esse local é responsável por abrigar espécies de peixes como o Curimbatá, Traíra, Tubarana, Bagre e Lambari. Em determinados horários do dia, conforme a incidência dos raios solares, sua superfície ganha um brilho dourado único. Por isso ganhou o nome de Lagoa Dourada.

As Furnas são grandes cavernas verticais ou poços de desabamento, formadas há mais de 400 milhões de anos em razão da combinação de vários fatores:movimentação de placas tectônicas, ação de águas pluviais acidificadas (águas de chuva com elevado teor de pH) e de matérias orgânicas, incluindo vegetação, além da ocorrência de falhas e fraturas no solo. Tudo isso junto fez desabar partes do teto rochoso do solo, formando essas grandes crateras circulares.

Texto: Luiz Geremias (com informações do Serviço Geológico do Paraná/MINEROPAR)
Fotografia e edição: Gilson Camargo

A psicomotricidade relacional é vida na escola

Sandra Cornelsen publica seu primeiro livro e o tema é a inclusão com a psicomotricidade relacional. Com mais de 30 anos de experiência na aplicação dessa metodologia na pedagogia, a fundadora e diretora pedagógica da Escola Terra Firme fala de sua experiência no acompanhamento de uma criança autista. O lançamento aconteceu durante a Mostra de Projetos na Terra e no Centro Internacional de Análise Relacional (CIAR).

O título, “O autismo acolhido pela psicomotricidade relacional”, diz muito do trabalho realizado por ela, com sucesso, e a narrativa ilustra as dificuldades enfrentadas, bem como as estratégias para superá-las. É uma obra que desperta o interesse não apenas de pedagogos e psicólogos. Agrada a todos os interessados nos temas abordados e preconiza que a escola deve ser para todos, acolhendo as diferenças.

Trata-se do relato de um caso de autismo grave, de sua trajetória na inclusão escolar e na conquista de progressos pessoais com a ajuda de Sandra e da psicomotricidade relacional. “Quando o conheci, ele tinha 5 anos e não falava, se autoagredia, agredia outras pessoas. Ao concluir o trabalho, dois anos depois, ele já falava, conseguia articular frases com sentido, olhava para as pessoas e as respeitava, se comunicava com elas. Aprendeu a brincar e a emprestar brinquedos”.

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Uma leitura para todos

O trabalho realizado não foi apenas com a criança. Sandra esteve próxima de todos que conviviam com o menino, que morava em Salvador, na Bahia. Mensalmente, ela viajava até lá para passar cinco dias com a família e, nesse tempo, dava total assistência não apenas aos familiares, como às professoras que o acompanhavam e demais profissionais envolvidos. E o resultado não podia ter sido melhor. “Levei-o a um show de percussão em Salvador e ele dançou o tempo todo, mostrando uma soltura corporal que não tinha, adorando ouvir a música. E quando comecei a trabalhar com ele, detestava todo tipo de som”.

“O trabalho que fiz, com base na psicomotricidade relacional e no afeto, está descrito no livro. É uma leitura para todos, trata não apenas de uma criança com necessidades educacionais especiais, mas de todas as crianças, todos os pais e mães podem ler”, explica Sandra. E garante que não vai parar por aí. Está com muitas e boas ideias, algumas relacionadas ao momento pós-pandemia. “Meu desejo é escrever, acredito que posso ajudar muita gente e quero deixar um registro daquilo que aprendi, porque são muitos anos na Educação. E este momento que sucede a pandemia merece atenção especial, quero tentar ajudar”.

psicomotricidade relacional - sandra cornelsen

A psicomotricidade relacional mudou a minha vida

Sandra conheceu a psicomotricidade relacional em uma palestra que assistiu na Espanha, em 1989. Andre Lapierre e Bernard Aucouturier, os palestrantes, apresentaram essa proposta inovadora, um espaço de liberdade no qual a criança pode, brincando, manifestar e vivenciar simbolicamente os seus conflitos. Desenvolve, assim, uma melhor relação consigo e com o outro pela expressão simbólica. “A psicomotricidade relacional mudou a minha vida, a história da minha vida”, diz.

Com base na teoria psicológica de Freud e no construtivismo de Jean Piaget, esse método, que supera a mecanicista psicomotricidade clássica, trabalha com ênfase na afetividade e tem duas vertentes básicas. Pode ser utilizada como intervenção terapêutica geral, incluindo o atendimento a adultos, ou no âmbito escolar, com objetivos pedagógicos. “Nos dois casos, o que se busca é a reconstrução simbólica de um conflito”.

Segundo Sandra, em uma sessão ou vivência de psicomotricidade relacional tudo é permitido, menos machucar a si mesmo e ao outro. “Essas são as regras, o ‘combinado’. O que se faz na sala é um jogo simbólico, um jogo de faz de conta, e cada objeto que lá está, tecidos, bolas, arcos, cordas, caixas de papelão, jornal e aquelas boias de piscina chamadas ‘macarrão’, tem um significado simbólico. Por vezes, o material que vai ser utilizado é escolhido pelas crianças ou adolescentes, em outras, é o psicomotricista relacional que escolhe, se houver algum conflito específico a ser trabalhado”.

psicomotricidade relacional André Lapierre, Sandra Cornelsen, Katia Bassetti, Lulu Fisher e Leopoldo Vieira.

A psicomotricidade relacional é vida na Terra Firme

Juntamente com Andre Lapierre e sua filha Anne, Sandra Cornelsen levou a psicomotricidade para a Terra Firme. O planejamento e a implantação contaram ainda com a participação de Leopoldo Vieira, diretor do CIAR e do experiente psicomotricista relacional Daniel Silva, que até hoje acompanham o trabalho. “As bases das vivências na Terra Firme foram sempre orientadas pelos meus formadores e o trabalho na escola é supervisionado por mim”.

Em 30 anos de utilização da psicomotricidade relacional na Terra Firme, Sandra nunca soube de uma criança ou adolescente que não quis participar de uma vivência. “O conflito é reconstruído brincando, as relações melhoram. Eles começam a fazer com 2 anos e vão até os 15, dentro de uma rotina escolar, dentro do currículo escolar. Até o 1º ano, fazem uma vez por semana, porque a necessidade deles é maior de trabalhar o corpo, de viver o corpo. A partir daí, as vivências acontecem a cada 15 dias”.

Todos os professores da Terra têm que passar periodicamente por essa experiência e o fazem no CIAR. No cotidiano escolar, também participam junto com os alunos e alunas, porque sabem que é importante o que acontece nessas vivências. “Até o 5º ano, as professoras acompanham suas turmas. Já do 6º ao 9º ano, isso não necessariamente acontece e utilizamos dois psicomotricistas, um homem e uma mulher, a figura masculina e a feminina. Isso, porque trata-se de uma idade mais sexualizada, e essas figuras são importantes nesse momento”.

Links externos:

A Escola Terra Firme é pioneira na aplicação da psicomotricidade relacional no ambiente pedagógico:
https://efdeportes.com/efd128/a-aplicacao-das-teorias-da-psicomotricidade-no-ensino-fundamental.htm
https://escolaterrafirme.com.br/psicomotricidade-relacional-na-educacao-um-processo-de-humanizacao/

No ar, o TerraCast: para aprender com autonomia

Aprender com autonomia é participar ativamente na construção do próprio conhecimento. O protagonismo no aprendizado é um diferencial no que diz respeito à articulação dos saberes e a formação de um pensamento crítico. Para isso, definir interesses e obter informações sobre eles é fundamental. A turma do Integral da Terra Firme, na aula de MÍDIA Lab – Análise da Informação, ministrada por Larissa de Lima, está descobrindo a importância desse princípio pedagógico na prática. E o TerraCast é uma prova disso.

A professora explica que a ideia surgiu quando trabalhava o tema História do Rádio. “Em uma aula, ouvimos podcasts para fazer análise da informação, pensando a relação desse recurso com a linguagem de rádio e, a partir disso, surgiu o interesse de fazer um podcast com ‘a carinha deles’. Assim, nasceu o TerraCast”.

aprender com autonomia

Aprender com autonomia para trabalhar em grupo

A proposta é discutir os assuntos de interesse das alunas e alunos. Todos os detalhes são pensados em conjunto pela turma, composta por estudantes do Fundamental II. “Eles sugeriram o nome e elaboraram toda a estrutura do TerraCast. É um espaço para eles se expressarem e conversarem sobre assuntos de que têm interesse” diz Larissa.

aprender com autonomia

“Está sendo muito legal, estou achando incrível esta experiência de fazer esse podcast, gravar, elaborar as perguntas, decidir quem vai ser convidado e tudo mais. Cada um dá ideias e não tem sido difícil a gente entrar em um consenso”, conta a aluna Manoela Caldas de Camargo, do 6º ano. Liza Oliveira Mendonça, também do 6º, concorda e fala de sua satisfação com o projeto. “Bem legal entrevistar as pessoas, muito bom mesmo. A preparação dá um pouco de trabalho, dura mais ou menos uma semana, temos que montar o roteiro e outras coisas”.

Aprender com autonomia para experimentar

O primeiro programa teve a participação da professora de Língua Portuguesa da Terra Firme, Maria Carolina de Almeida Amaral. Já o segundo, que será lançado no início de julho, tem como entrevistada a atriz e contadora de histórias Ailén Roberto (nas imagens abaixo, durante a gravação). A ideia é aprender sobre a contação de histórias e, a partir disso, a proposta é ter a experiência de proporcionar às crianças das turmas do Infantil momentos de viagens na imaginação. “Eles selecionaram alguns livros, me perguntaram e eu dei algumas dicas. Foram muito bem na condução da entrevista, muito tranquilos”.

Aprender com autonomia – saiba mais:

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