O primeiro semestre terminou e a Terra Firme realizou a sua festa julina, o “Arraiá Bom que Só”, uma confraternização que promove o congraçamento em torno da alegria e do brincar característico desta época do ano, valorizando a tradição das festividades juninas e estimulando o consumo consciente.

Um arraiá com tudo o que tem direito: quadrilha, bingo, música da melhor qualidade, barraquinhas de brincadeiras e jogos. Foi no dia 06 de julho e durou a tarde toda.

A satisfação do encontro e o desafio da pescaria ou da bola na lata se integraram no espírito alegre que movimentou alunos e familiares no “arraiá”. Não foram necessários prêmios para fazer a festa, pois todos ganharam com a participação e o enfrentamento dos desafios.

O clima festivo do “brincar pelo brincar” predominou e mostrou o lado livre e espontâneo das brincadeiras tradicionais dos folguedos típicos, com consciência social e sustentável, conforme a proposta pedagógica e cidadã da Terra Firme.

Os comes e bebes levados pelas famílias foram para consumo compartilhado de todos. Fora isso, teve quentão, preparado e vendido pela escola, além de cachorros-quentes e estalinhos, que os alunos e alunas do 9º venderam para levantar recursos para a formatura.

“Me sinto em casa”

Josaime Gulin é mãe do Nicolas, que está no 3º, e da Michaela, do 8º ano. Ela aprova com ênfase a ausência de prendas nas brincadeiras. “Isso é fantástico, poque tudo fica muito leve, é uma experiência gratificante, assim como é a experiência de ter as crianças nesta escola, pelo retorno que elas dão”, disse. Há um ano e meio na Terra Firme, sua satisfação é grande, tanto no que diz respeito ao ambiente da escola quanto em relação às confraternizações. “Adoro tudo, todos os professores e professoras, todo mundo me trata sempre muito bem, me atende na hora em que preciso. Acho a escola muito linda, muito limpa e adoro todas as festas. Me sinto em casa, aqui”, declarou.

Brincadeira sem estresse

Marita Vargas é mãe do Francisco, do 1º ano, que se matriculou na Terra Firme em 2019. O entusiasmo de seu filho, segundo ela, é contagiante. “Ele diz que não é a melhor escola de Curitiba, é a melhor do planeta!”, contou. Com relação ao “Arraiá Bom que Só”, Marita acha que é uma festa bem agradável e tranquila, chamando a atenção para o fato de que traz aquilo que é essencial, o festejo e a comemoração. “Tem boa música e minha filha, que é professora de artes, me disse que isso é raro, ainda mais ao vivo. Tem brincadeiras e comidas típicas e as crianças não têm a preocupação da compra, não ficam estressadas para saber o que ganharam e, às vezes, não agrada o brinquedo que ganharam, que acaba virando um lixo e é um saco ter que ficar carregando aquilo. E você veja a quantidade de lixo que se produz”, pondera.

Ela fala que adora as confraternizações das famílias que acontecem nas festas e apoia o consumo consciente e a conscientização proposta nas comemorações da Terra Firme. “O que sinto é que a gente vem aproveitar, sem o estresse de compras e ganhos. Dependendo da festa em que você vai, é só consumo. Em outras escolas vi essas festas com muito consumo e quem não está acostumado até estranha a da Terra. Para os adultos é uma reeducação. Eu acho que a escola educa todo mundo”, afirma.

Texto: Luiz Geremias
Fotos: Gilson Camargo
Arte do cartaz: Adriano de Faria

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